Nesta quarta-feira, 09, a Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas/Draco, com apoio das Polícias Civis de Tocantins, Maranhão, Brasília e Paraná deflagrou a Operação Portokali com o objetivo de investigar suspeitos de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A polícia cumpre 10 mandados de prisão temporária e 20 mandados de busca e apreensão. A investigação teve início com a prisão de um investigado na cidade de Itajaí, litoral de Santa Catarina em que, diante das informações constantes de seu aparelho celular, principalmente vinculadas ao tráfico de drogas e organização criminosa que atua no Estado de Goiás, passou-se a investigar os crimes de lavagem de dinheiro praticado pela organização criminosa.
Dentre os investigados, tem-se a irmã de um indivíduo que se encontra preso na Penitenciária Federal de Catanduvas. A denominação Portokali significa “laranja” em grego, fazendo referência ao país para o qual uma das investigadas viajou recentemente, local em que ostentou uma vida de luxo.

Segundo a Polícia Civil, durante a investigação, foi possível identificar os principais “laranjas” e operadores financeiros, os quais movimentaram vultosos recursos de origem ilícita.
Modelo, corretora de imóveis e irmã de um traficante preso na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR), F.P. (foto em destaque) se tornou o centro das atenções na Operação Portokali, deflagrada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) na manhã desta quarta-feira (9/10).
Enquanto o irmão está encarcerado, ela exibe uma vida de ostentação nas mídias sociais, com registros de viagens e em festas de luxo.

A escolha do nome Portokali, que significa “laranja” em grego, faz referência à recente viagem dela a um país da Europa – e cuja ostentação na internet com registros do passeio chamou a atenção das autoridades.
As redes sociais da investigada mostram um estilo de vida luxuoso, que contrasta com a realidade criminosa da família da investigada.
As evidências apontam, ainda, que ela pode ter sido uma peça-chave na movimentação financeira da organização, com uso da própria imagem publicamente para encobrir atividades ilícitas.
