A Delegacia de Polícia de Itapema, da Polícia Civil de Santa Catarina, prendeu um advogado que estava sendo investigado por ter efetuado disparos de arma de fogo contra outro homem. Durante o cumprimento do mandado de prisão temporária, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão e condução coercitiva das testemunhas. A operação foi realizada no Bairro Meia Praia.
Segundo investigações produzidas durante o Inquérito Policial, no dia 08 de maio deste ano, por volta de 19 horas, na avenida Nereu Ramos, no Centro de Itapema, ao se deparar com o veículo do amante da esposa, o advogado desceu do carro que dirigia, e efetuou um disparo de arma de fogo.
O projétil foi posteriormente localizado no porta-malas, atrás do revestimento do banco traseiro. O crime foi registrado por câmeras de monitoramento instaladas na região.
Durante o curso da investigação, foi oferecida representação pela busca e apreensão nos endereços do suspeito, com o fim de ser localizada a arma de fogo. O suspeito possui registro de uma pistola calibre 9mm.
No dia 28 daquele mesmo mês, os policiais civis foram recebidos pelo genro do suspeito, o qual informou que a família havia viajado para o Rio Grande do Sul e o suspeito levado a arma de fogo, uma vez que possuía porte de arma de fogo.
Assim, desde então, após diversas intimações para prestar interrogatório e apresentar a arma de fogo, o suspeito não o fez, com a intenção de prejudicar o andamento das investigações.
Em razão desse fato, foi oferecida nova Representação pela decretação de nova medida de busca e apreensão, prisão temporária do suspeito e condução coercitiva das testemunhas (companheira e enteada do suspeito), sendo o pleito deferido pelo Poder Judiciário após manifestação favorável do Ministério Público.
Desse modo, foi cumprida a decisão judicial, sendo apreendido o aparelho celular do suspeito, o qual se negou a informar onde teria deixado a arma de fogo. Na mesma ocasião, foi dado cumprimento ao mandado de prisão temporária e às conduções coercitivas das testemunhas, as quais foram ouvidas na delegacia.
O suspeito decidiu permanecer em silêncio durante interrogatório. Em seguida foi encaminhado ao presídio de Itapema e o IP remetido ao Poder Judiciário. Os mandados foram cumpridos na sexta-feira, 05, menos de dois meses após o registro do crime.