Data: 24 de junho de 2025, 12h06
Local: Monte Rinjani, ilha de Lombok, Indonésia
Vítima: Juliana Marins, 26 anos, publicitária, natural de Niterói (RJ)
🔍 O caso
- Juliana Marins desapareceu no último sábado, 21 de junho de 2025, por volta das 6h30, durante uma trilha no Monte Rinjani, um vulcão ativo de 3.726 m de altitude na ilha de Lombok, Indonésia, enquanto fazia uma viagem pela Ásia desde fevereiro.
- Conforme relatos, ela escorregou em um trecho íngreme da trilha e despencou cerca de 500 metros inicialmente, acabando por cair em um desfiladeiro profundo com rochas soltas .
🛠️ Operações de resgate
- Resgates foram intensos e difíceis: seis equipes de emergência, três helicópteros, drones térmicos e equipamentos especializados foram empregados.
- As condições adversas – neblina intensa, terreno instável e declives acentuados – impuseram graves dificuldades. A primeira filmagem com drone foi registrada no domingo (22), e barulhos como gritos ou pedidos de socorro foram ouvidos após a queda.
- Ao longo dos dias, ela continuou deslizando pelo desfiladeiro, e imagens mais recentes mostravam-na imóvel em uma área de cerca de 500 a 600 metros de profundidade.
😔 Confirmação da morte e repercussão
- Na manhã desta terça-feira (24), após quatro dias de buscas, equipes de resgate finalmente chegaram ao local e constataram que Juliana não resistiu.
- A família compartilhou em redes sociais o comunicado:
“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”. - Após a confirmação, autoridades fecharam temporariamente o trecho final da trilha para facilitar o resgate do corpo, que deveria ser transportado ainda nesta quarta-feira (25).
Acompanhamento diplomático
- O Itamaraty informou que o embaixador brasileiro em Jacarta manteve contato com a Agência Nacional de Combate a Desastres da Indonésia e deslocou dois diplomatas para o local, para dar suporte à família.
- Também há relato de que o pai de Juliana, Manoel Marins Filho, saiu do Brasil rumo à Indonésia, mas precisou permanecer em Portugal devido à guerra no Irã, o que lhe impediu de chegar a tempo ao local das buscas (informações divulgadas pela família) .
🧳 Perfil e legado
- Juliana era publicitária e mochileira, natural de Niterói, e explorava o Sudeste Asiático desde fevereiro, incluindo países como Tailândia, Vietnã, Filipinas e, por fim, Indonésia.
- Viagem solo registrada com entusiasmo nas redes sociais, especialmente por sua paixão pela natureza e a expectativa de contemplar a vista no cume do Rinjani, que acabou encoberta por neblina.
⚠️ Contexto do Monte Rinjani
- O Rinjani é o segundo vulcão mais alto da Indonésia, parcial de um lago de cratera com 6 × 8,5 km. É famoso entre aventureiros, embora já tenha registrado outros incidentes fatais recentemente.
- Uma erupção ocorreu em 2016, e desde então o local é monitorado constantemente .
🧩 Panorama geral
Aspecto | Detalhes |
---|---|
Data da queda | Sábado, 21 de junho de 2025 |
Local da queda | Monte Rinjani (Lombok, Indonésia) |
Distância da queda | Entre 500 m e 600 m |
Tempo de resgate | Quatro dias (21–24 de junho) |
Principais obstáculos | Névoa, terreno instável, desnível acentuado |
Apoio à família | Itamaraty e diplomacia brasileira envolvidos |
🗣️ Reações
- A família manifestou gratidão pelas mensagens de apoio, mas também demonstrou frustração com a demora no resgate e com informações imprecisas sobre seu estado, incluindo rumores de que teria recebido água ou agasalhos.
- No Brasil, a comoção foi imediata. Nas redes sociais, amigos, colegas de profissão e desconhecidos expressaram pesar, lembrando seu espírito aventureiro e alegre.
🕯️ A despedida
- O corpo de Juliana deverá ser deslocado para o acampamento-base de Sembalun para, em seguida, seguir para um hospital policial, conforme protocolo local. A previsão é que o traslado ao Brasil ocorra após a liberação pelas autoridades indonésias.
- Amigos planejam homenagens locais e no Brasil, com possíveis encontros em praças públicas ou redes sociais, para honrar sua memória e inspirar maior atenção aos riscos do ecoturismo.