A temporada de verão ainda nem começou, mas as tragédias no litoral Catarinense já estão fazendo parte das páginas policiais e assustando moradores e turistas. Em 24 horas, quatro pessoas morreram no litoral Catarinense. Dentre elas dois jovens, um de 10 e outro de 14 anos, ainda desaparecidos. E o que chama atenção para dois, dos três casos, é que os afogamentos ocorreram praticamente ao lado de postos Guarda-Vidas, desativados.
A tragédia mais recente ocorreu na manhã dessa sexta-feira, envolvendo uma família de Videira/SC. Segundo informações preliminares, a família, pai, mãe e um menino de 10 anos, estavam se divertindo na praia do Mariscal em Bombinhas, quando os dois foram arrastados pela corrente de retorno.

Testemunhas contaram que o pai, Josué Russardi de 48 anos, e o filho, que não sabiam nadar, estariam brincando com uma prancha de surf e foram arrastados pela onda. O homem chegou ser retirado do mar e socorrido. As tentativas de reanimação duraram por mais de uma hora, mas em vão.
Ele teria tentado salvar o filho, mas sem sucesso. A criança foi levada, se afogou e desapareceu. As buscas, com o apoio da equipe Aérea do Arcanjo 01, foram iniciadas logo após o ocorrido. Equipes de socorro do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), também atenderam a ocorrência.
BARRA VELHA – O jovem Genison Antônio dos Santos, que no dia 27 de maio deste ano completou 14 anos, continua desaparecido. Ele foi arrastado por uma corrente de retorno na praia do Tabuleiro, zona central da cidade de Barra Velha, litoral Norte de Santa Catarina. A tragédia aconteceu na quinta-feira, 17, poucos antes das 15 horas e as buscas foram retomadas na manhã dessa sexta-feira, 18. O amigo dele, de 14 anos, sobreviveu.
BALNEÁRIO CAMBORIÚ – Na quinta-feira, 17, por volta das 10h o empresário Rafael Aragão Gonzales, de 49 anos, morreu e um idoso ficou ferido. Eles foram atingidos por uma lancha quando nadavam em Balneário Camboriú nas proximidades da Ilha das Cabras.
A vítima fatal, atingida pela hélice, de acordo com os bombeiros, sofreu ferimentos lacerantes e foi parcialmente decapitado.

POSTOS DESATIVADOS – Com exceção do caso de BC, ambas as vítimas fatais morreram próximas a Postos de Guarda-Vidas, porém, nos dois casos os postos estavam desativados, com as bandeiras pretas hasteadas.
Ainda na quinta-feira a reportagem do portal entrou em contato com a assessoria do CBMSC em Florianópolis, responsável pelo fechamento e abertura das unidades e aguarda retorno.

