A Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Joinville, prendeu na tarde dessa segunda-feira, 16, um homem que apresentou documento falso relacionado a origem de animais silvestres. Ele possuía duas araras.
Segundo a delegada Tânia Harada, coordenadora da especializada, a prisão ocorreu durante cumprimento de Mandado de Busca e Apreensão efetuado por policiais da DIC, perito criminal e servidores do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA/SC).
A prisão foi efetuada no bairro Iririú, onde as araras eram mantidas em gaiolas: uma azul e outra Canindé. O suspeito apresentou aos policiais Nota Fiscal e demais documentos relacionados a araras.
Durante o cumprimento do mandado, os documentos que confeririam às araras aparente legalidade, foram consultados em sistemas próprios, comprovando a falsidade.
Ainda de acordo com a delegada, chamou a atenção em um primeiro momento, o valor declarado como pago pela arara-azul, ave ameaçada de extinção e com valor de mercado elevado. As consultas feitas comprovaram a desconfiança inicial.
O homem não declarou à polícia a origem dos animais ou dos documentos apresentados e a investigação segue para identificar os demais envolvidos.
Em decorrência, foi efetuada a prisão em flagrante pela prática dos crimes previstos no artigo 304, do Código Penal e 29, da Lei 9605/1998, punidos com penas previstas de 2 a 6 anos de reclusão e multa e detenção de seis meses a um ano, respectivamente.