A prisão de R.X., noticiada nesta sexta, 19, trouxe à tona não só um caso de investigação criminal, mas também refletiu as intrincadas relações entre política e segurança pública em Nova Mutum, distante 264 km de Cuiabá, capital do Mato Grosso. X., ex-marido da vítima Raquel Cattani, foi capturado pela polícia como o principal suspeito na tragédia que abalou a região.
Raquel, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), foi encontrada morta na casa onde morava localizada na zona rural da cidade. A área foi isolada pela Polícia Militar, que deteve o suspeito ainda no local. Apesar de negar qualquer participação no crime, as circunstâncias levaram o ex-marido direto para a delegacia municipal para esclarecimentos adicionais.
A região do Pontal do Marape, onde ocorreu o crime, está remotamente localizada a cerca de 160 km do centro de Nova Mutum. Este fato suscita questões sobre a eficácia da resposta policial em áreas rurais menos acessíveis e como isso se reflete na política de segurança pública defendida pelos governantes locais.
Resposta Política ao crime – Ex-marido da vítima
O trágico evento mobilizou uma comissão de deputados estaduais, chefiada pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (União Brasil). O grupo deslocou-se até Nova Mutum para prestar apoio à família e reafirmar o compromisso com a segurança na região. Tal mobilização também aponta para as conexões entre o crime e as nuances políticas locais, que estão intrinsecamente vinculadas.
A Polícia Civil continua a investigação, tentando desvendar as circunstâncias e a autoria do crime. A espera por respostas aumenta a angústia da comunidade e impõe uma reflexão profunda sobre as medidas de segurança adotadas na região.