O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan, é alvo de mandado de busca e apreensão em operação da Polícia Civil do Distrito Federal, desencadeada na manhã desta quinta-feira, 24. A operação é contra um grupo suspeito de uma operação contra um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
O mandado contra Jair Renan é cumprido em dois endereços: no apartamento onde ele mora em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e em um prédio no Sudoeste, área nobre de Brasília.
Ao todo, os agentes cumprem cinco mandados de busca e apreensão de dois de prisão. Os alvos são:
- Jair Renan
- Maciel Carvalho, amigo e instrutor de tiro de Jair Renan
- Terceira pessoa ainda não identificada
Ex-instrutor de tiro de Jair Renan, filho de Bolsonaro, é preso no DF
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/Q/X/DOglvDTDOAgi5EWhFIPw/c0720-operacao-pcdf-sudoeste-24082023-frame-14517.jpeg)
Policiais civis entram em prédio onde fica o apartamento de Jair Renan Bolsonaro, em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução
Maciel Carvalho, de 41 anos, é um dos alvos de mandado de prisão. Ele é o suposto mentor do esquema e já foi alvo de duas ações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) neste ano, a Operação ‘Succedere’ e ‘Falso Coach’. Maciel era instrutor de tiro de Jair Renan, filho de Bolsonaro, e já tinha sido preso em janeiro deste ano.
Como o grupo atua
O grupo agiria a partir de um laranja e de empresas fantasmas, usadas pelo alvo da operação. A apuração da reportagem aponta ainda que o grupo usava a falsa identidade de Antônio Amâncio Alves Mandarrari, usada para abertura de conta bancária e proprietário de pessoas jurídicas usadas como laranjas.
Os investigados teriam forjado relações de faturamento e outros documentos das empresas investigadas, usando dados de contadores sem o consentimento deles.
A investigação é conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil.
Fonte: G1